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Livros lançados por Teresa Machado e Anne Sofia (Foto: Mônica Freitas) |
Eu já
conhecia Teresa porque em cidade pequena isso não é algo difícil. Mas, a
aproximação mais estreita entre nós foi fruto da escola em que trabalhamos por
um tempo juntas e da igreja que hoje somente ela frequenta e é membro. Em delongas
sobre seu caráter, é uma pessoa ímpar: na serenidade, na empatia, na suavidade
de suas expressões personalistas.
Sofia
é alguém de pouco tempo. Mas, ali, naquele rostinho simples e naquela mente
inteligível se vê toda a perspectiva de uma pessoa que o mundo de hoje e do
futuro precisam. Ela representa o amor e a sensibilidade necessários ao mundo.
Pois
bem! O que essas duas pessoinhas agradáveis são? O registro de mais uma peça
importante no quebra-cabeça da nossa memória literária, a partir de seus livros
lançados ao público apodiense neste dia 03 de setembro de 2018.
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Fragmento do livro de Teresa Machado (Foto: Mônica Freitas) |
Uma
das reflexões que faço e defendo é que o mundo de hoje precisa de poesia. Claro
que essa minha opinião se liga ao que sou, às minhas preferências de leitura e
de escrita. Gosto de ler e escrever poesias. Fascino-me por isto, apesar do
tempo. E é esse elemento que acho essencial ao mundo que compõe todo o corpo do
livro de Teresa Machado. A mais nova poetisa de Apodi.
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Teresa Machado (autora do livro) e Mônica Freitas (Foto: Diego Souza)
Eu não
sou uma grande poetisa. Entretanto, me encanto com o teor da sua poesia. É
simples. Talvez, por isso, o título Simplificando a Poesia, dado ao seu livro.
E é encantadora por trazer uma musicalidade especial adicionada a temas livres,
mas nobres; a sentimentos valiosos como a fé, o amor e o respeito a Deus, à
vida e ao meio em que vivemos.
As Sextilhas e Décimas publicadas nesta obra conferem à poetisa Teresa um conhecimento
enciclopédico e de mundo para realmente ser interpretado em poesia. Somos
felizes por ainda termos compositores de textos artísticos tão reflexivos. E
eu, particularmente sou mais feliz, por ter dividido com ela um dos meus motes
poéticos: “Quem suja as águas da vida, comete um crime horroroso”, a mim
solicitados em uma das interações grupais. Agradeço-a por fazer parte da sua
obra em uma atividade tão nobre quanto a poesia.
Fragmento do livro de Anne Sofia. (Foto: Mônica Freitas)
E não
poderia ser diferente o meu sentimento de gratidão à Sofia, pela simplicidade
aconchegante em que é intitulada a sua obra, com uma frase que saltita bocas e
mentes do “Apodi dos Tapuias Paiacus”. Sofia quis tornar terno, suave, vivo e infantilizado
uma história que por trás de sua cortina carrega fatídicos episódios de marca
vermelha escura: o sangue. Mas, que também tem a resistência, a sobrevivência e
a luta atual de Lúcia Tavares e seus condescendentes como bandeiras pelo reconhecimento
ao direito de se veem e serem vistos como origem singular do povo de nossa
terra.
Sofia
traz, na sua palavra marcada para sempre na mente e na memória de todos, o desejo
de um povo que ainda VIVE.
Sem sombra
de dúvidas, Apodi recebeu em seu solo e nos seus acervos literários dois
grandes instrumentos para a construção de saberes e de sabedoria. Que as
aproveitemos!
Por
Mônica Freitas
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Obrigada 😍
ResponderExcluirPrezada Mônica
ResponderExcluirPoderias me dizer como posso conseguir um exemplar do livro de Anne Sofia? Vivo no interior de São Paulo.
Grato,
Felipe Velden
UFSCar