PROIBIDO COMENTÁRIOS ANÔNIMOS

PROIBIDO COMENTÁRIOS ANÔNIMOS
Não publicamos comentários que não sejam identificados!

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

[CRÔNICA DO DIA] O LIVRO DE TERESA; E O LIVRO DE SOFIA

Livros lançados por Teresa Machado e Anne Sofia
(Foto: Mônica Freitas) 


Eu já conhecia Teresa porque em cidade pequena isso não é algo difícil. Mas, a aproximação mais estreita entre nós foi fruto da escola em que trabalhamos por um tempo juntas e da igreja que hoje somente ela frequenta e é membro. Em delongas sobre seu caráter, é uma pessoa ímpar: na serenidade, na empatia, na suavidade de suas expressões personalistas.
Sofia é alguém de pouco tempo. Mas, ali, naquele rostinho simples e naquela mente inteligível se vê toda a perspectiva de uma pessoa que o mundo de hoje e do futuro precisam. Ela representa o amor e a sensibilidade necessários ao mundo.
Pois bem! O que essas duas pessoinhas agradáveis são? O registro de mais uma peça importante no quebra-cabeça da nossa memória literária, a partir de seus livros lançados ao público apodiense neste dia 03 de setembro de 2018.

Fragmento do livro de Teresa Machado
(Foto: Mônica Freitas) 


Uma das reflexões que faço e defendo é que o mundo de hoje precisa de poesia. Claro que essa minha opinião se liga ao que sou, às minhas preferências de leitura e de escrita. Gosto de ler e escrever poesias. Fascino-me por isto, apesar do tempo. E é esse elemento que acho essencial ao mundo que compõe todo o corpo do livro de Teresa Machado. A mais nova poetisa de Apodi.

Teresa Machado (autora do livro) e Mônica Freitas
(Foto: Diego Souza)

Eu não sou uma grande poetisa. Entretanto, me encanto com o teor da sua poesia. É simples. Talvez, por isso, o título Simplificando a Poesia, dado ao seu livro. E é encantadora por trazer uma musicalidade especial adicionada a temas livres, mas nobres; a sentimentos valiosos como a fé, o amor e o respeito a Deus, à vida e ao meio em que vivemos.
As Sextilhas e Décimas publicadas nesta obra conferem à poetisa Teresa um conhecimento enciclopédico e de mundo para realmente ser interpretado em poesia. Somos felizes por ainda termos compositores de textos artísticos tão reflexivos. E eu, particularmente sou mais feliz, por ter dividido com ela um dos meus motes poéticos: “Quem suja as águas da vida, comete um crime horroroso”, a mim solicitados em uma das interações grupais. Agradeço-a por fazer parte da sua obra em uma atividade tão nobre quanto a poesia.




                                               Fragmento do livro de Anne Sofia. 
                                                                          (Foto: Mônica Freitas) 


E não poderia ser diferente o meu sentimento de gratidão à Sofia, pela simplicidade aconchegante em que é intitulada a sua obra, com uma frase que saltita bocas e mentes do “Apodi dos Tapuias Paiacus”. Sofia quis tornar terno, suave, vivo e infantilizado uma história que por trás de sua cortina carrega fatídicos episódios de marca vermelha escura: o sangue. Mas, que também tem a resistência, a sobrevivência e a luta atual de Lúcia Tavares e seus condescendentes como bandeiras pelo reconhecimento ao direito de se veem e serem vistos como origem singular do povo de nossa terra.
Sofia traz, na sua palavra marcada para sempre na mente e na memória de todos, o desejo de um povo que ainda VIVE.
Sem sombra de dúvidas, Apodi recebeu em seu solo e nos seus acervos literários dois grandes instrumentos para a construção de saberes e de sabedoria. Que as aproveitemos!

Por Mônica Freitas



2 comentários:

  1. Prezada Mônica

    Poderias me dizer como posso conseguir um exemplar do livro de Anne Sofia? Vivo no interior de São Paulo.

    Grato,
    Felipe Velden
    UFSCar

    ResponderExcluir

Identifique-se e comente. Os comentários serão analisados e, conforme critérios atendidos, publicados.