As indígenas Lúcia Tavares e Socorro Marinho estão participando do III Fórum Nacional de Museus Indígenas do Brasil, realizado de 19 a 21 de outubro de 2017, na Comunidade indígena de Nazaré, povo Tabajara (Lagoa de São Francisco, Piauí).
Foto do Instagram de Socorro Marinho |
Depois de acontecer nos estados do Ceará (Museu dos Kanindé, aldeia Sítio Fernandes, Aratuba-CE, maio de 2015) e de Pernambuco (Museu Kapinawá, aldeia Mina Grande, Buíque-PE, agosto de 2016), a terceira edição do Fórum Nacional de Museus Indígenas ocorrerá na comunidade Nazaré do povo Tabajara, no município de Lagoa de São Francisco, localizado no sertão do Piauí, o último Estado brasileiro no qual o silenciamento sobre a presença indígena foi quebrado pelas vozes dissonantes que bradaram pela resistência e continuidade de uma presença secular.
A realização do Fórum é de responsabilidade da Rede Indígena de Memória e Museologia Social do Brasil, com o apoio do Núcleo e Estudos e Pesquisas sobre Etnicidade/Universidade Federal de Pernambuco (NEPE-UFPE), Rede Cearense de Museus Comunitários, Associação Nacional de Ação Indigenista/ANAÍ-BA, Governo do Estado do Piauí, Instituto de Pesquisa e Formação Indígena-IEPE.
A realização do Fórum é de responsabilidade da Rede Indígena de Memória e Museologia Social do Brasil, com o apoio do Núcleo e Estudos e Pesquisas sobre Etnicidade/Universidade Federal de Pernambuco (NEPE-UFPE), Rede Cearense de Museus Comunitários, Associação Nacional de Ação Indigenista/ANAÍ-BA, Governo do Estado do Piauí, Instituto de Pesquisa e Formação Indígena-IEPE.
Lúcia Tavares e Socorro Marinho estão representando o Museu Luiza Cantofa, o único museu indígena do Rio Grande do Norte, fundado por Lúcia Maria Tavares através da Associação Centro Histórico Cultural Tapuias Paiacus da Lagoa do Apodi, que abriga mais de 50 famílias já autoafirmadas como remanescentes dos índios Paiacus que habitavam o território apodiense na época da colonização.
A viagem das indígenas foi possível em razão da parceria existente entre Prefeitura Municipal de Apodi e o Centro Histórico Cultural dos tapuias. O povo que já se autointitula como indígena, agradece a representação e espera um retorno com muitos conhecimentos acerca da museologia indígena no Brasil.
Por Mônica Freitas
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