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Hoje, terça-feira, 17 de fevereiro de 2015, enquanto olhava o fim da festa da noite de segunda-feira de carnaval e registrava o momento como algo bem específico de nossa cidade em período de carnaval, não pude deixar de parar para refletir ao visualizar a totalidade de lixo que foi produzida durante a noite toda.
É impressionante como o ser humano, quando se reúne para se divertir não se importa nem mesmo com a sua saúde. Ali, em meio a tanto lixo e lama, meninas de pernas branquinhas dançavam e pulavam com a pele salpicada de sujeira que, tenho certeza, se eu fosse vista em tal situação em outro lugar me denominariam de "porca".
Aí eu lembrei de algumas estrofes de autoria do Poeta mossoroense Antonio Francisco em "Os sete Constituintes":
Quando o dia amanheceu,
Eu desci do meu poleiro.
Procurei os animais,
Não vi mais nem o roteiro,
Vi somente umas pegadas
Debaixo do juazeiro.
Eu disse olhando as pegadas:
Se essa reunião
Tivesse sido por nós,
Estava coberto o chão
De piúbas de cigarros,
Guardanapo e papelão.
Eu desci do meu poleiro.
Procurei os animais,
Não vi mais nem o roteiro,
Vi somente umas pegadas
Debaixo do juazeiro.
Eu disse olhando as pegadas:
Se essa reunião
Tivesse sido por nós,
Estava coberto o chão
De piúbas de cigarros,
Guardanapo e papelão.
Na imagem, podemos contemplar lixos muito mais poluidores e degradantes do meio ambiente do que os lenços de papeis, das piúbas de cigarro, como é o caso da garrafa Peti. E o que mais incomoda é quando pensamos para onde é que esse lixo vai, ou seja, onde ele vai ser depositado. Mesmo com a presença de garis logo cedo limpando a área, não há como não pensar no tratamento e no destino desse lixo depois de sair dali, já que sabemos que área ele irá ocupar.
Por Mônica Freitas
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