Foto: Jair Gomes |
Reuniões e mais reuniões discutem a criação de um novo sindicato dos professores do município de Apodi. Tudo isso ocorre porque segundo a maioria dos filiados ao Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Apodi (SINTRAPMA) tem se demonstrado inoperante para lutar em defesa dos servidores em todas as categorias.
Alerta-se a categoria para uma importante reflexão sobre quem é o sindicato, ou seja, a quem deve servir esta entidade?
Costumeiramente, observa-se que nossos sindicatos de servidores públicos sempre arranjam uma "costela partidária", não política, porque o sindicato por si só já tem cunho político. Na verdade, o que ocorre é que, há de se atentar para a ideia de não se aceitar acordos entre quem comanda o sindicato e algumas representações da política partidária. Não falo aqui de se excluir qualquer participação parlamentar, mas de se firmar pactos que venham futuramente prejudicar as categorias a serem defendidas.
O sindicato de qualquer categoria trabalhista pública deve está a disposição desta, e não de outros interesses que nada têm a ver com os dos trabalhadores. Foram e são esses acordos que têm afetado contundentemente a luta da classe trabalhadora, pois, geralmente as entidades se fecham para os seus filiados a fim de servir a quem está no poder porque faz parte do partido apoiado pelo sindicato.
E o pior, a categoria, em sua grande maioria aceita os apoios, muitas vezes sem refletir nos efeitos que isso pode causar ao seu salário, às suas condições de trabalho e ao respeito que deve usufruir daqueles que estão à frente do poder público.
Por Mônica Freitas
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