Thompson e sua mãe Rosângela Foto extraída de http://educacao.uol.com.br |
THOMPSON
VITOR, 15 anos, filho de uma ex-catadora de lixo, o pai trabalha na confecção
de salgados, tem todo o histórico e caráter social para aqui estarmos
divulgando-o como personagem comum das tragédias do cotidiano do crime. Não.
Ele é um dos personagens que se destacam como vencedores no cenário acadêmico
do Estado do Rio Grande do Norte.
O adolescente se destacou como primeiro lugar geral no exame de seleção do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) para cursar Multimídia em 2015.
Essa conquista rendeu orgulho a toda a família, e em especial ao garoto, que revela ter se superado no estudo após ter sido reprovado no exame ano passado.
O adolescente se destacou como primeiro lugar geral no exame de seleção do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) para cursar Multimídia em 2015.
Essa conquista rendeu orgulho a toda a família, e em especial ao garoto, que revela ter se superado no estudo após ter sido reprovado no exame ano passado.
Mas, um
dado me chamou atenção ao ler as notícias sobre Thmpsom. Na folha Uol, estão
muito claras as palavras de sua mãe Rosângela da Silva Marinho, de 40 anos. Ela
cursou apenas até a 5ª série (atual 6º ano), mas informa:
"Eu catei lixo por 10 anos e passava sempre pelos locais onde os ricos moravam, ali achava livrinhos. Trazia para eles, os botava sentadinhos. Não sabia ler muito, mas lia o que entendia para eles. Também lia livrinhos que as Testemunhas de Jeová davam, comprava bíblias infantis. Eu os enchia de leitura, e eles iam aprendendo, foram tomando gosto" (ROSÂNGELA).
A revelação de Rosângela somente é exemplo para a
reafirmação de que a família é o principal agente mediador da leitura,
atividade que pode ser feita no seio do lar no conforto familiar, gerando a
cultura do ato de ler na criança, que quando for para a escola certamente não
dará tanto trabalho ao professor para realizá-la em sala de aula.
Uma das maiores dificuldades que temos enquanto
professores é justamente formar nos alunos esse prazer pela leitura, uma vez
que, a maioria das crianças que chegam à escola não têm contato com a atividade
de ler, muitas nem sequer conhecem um livro direito. Isto faz cm que muitas
vezes o próprio professor desista de trabalhá-la na sala de aula porque o aluno
não quer.
No entanto, é a leitura que nos faz viajar a
diversos lugares e mundos, aos diversos sentimentos e conhecimentos sem sair do
lugar.
Quando há esse gosto, aluno e professor desenvolvem
um processo de interação do conhecimento tão amplo que a aprendizagem se torna
recíproca e para o estudante, fonte de aprendizagem segura, que o ajuda a
superar qualquer erro, qualquer obstáculo e vencer os desafios do aprender a
aprender, aprender a ser, a conviver a e proceder academicamente.
Por Mônica Freitas
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