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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

OPINIÃO: A corrupção que expõe políticos tradicionais do RN: de quem é, ou de quem seria o prejuízo?




Imagem montada a partir de fotos da internet


O Fantástico exibiu no domingo (22) pela Rede Globo de televisão, uma matéria que mostrou para todo o Brasil os nomes de políticos tradicionais e influentes do Estado do Rio Grande do Norte como possíveis participantes de esquema de corrupção revelado por delação premiada. 

A operação que apurou o referido caso de corrupção foi denominada de Sinal Fechado. Foram investigadas as possibilidades de fraudes na implantação da inspeção veicular no Estado.

Os nomes dos políticos citados na reportagem foram: O senador José Agripino, a ex-governadora e atual vice-prefeita de Natal Wilma de Faria, Lauro Maia, filho de Wilma, o ex-governador Iberê Ferreira (falecido) e o deputado Ezequiel Ferreira, atual presidente da Assembléia Legislativa.

Ao observar os nomes delatados no esquema, sendo verdade ou não, ficamos imaginando, enquanto eleitores, o tipo de situação que vivemos na condição de cidadãos, quando consideramos os atores que estão envolvidos nos atos que são de responsabilidade dos poderes públicos. Neste caso, em especial, os Poderes Executivo e Legislativo. 

Os nomes são bem conhecidos: ex-governadores, ex-senadora, senador, deputados federais e estaduais. Em quantos e quais destes não votamos? Por quem deles não "encharcamos" nossos vizinhos, amigos, parentes, pessoas de bem e que trabalham honestamente para sobreviver, apenas porque em um processo eleitoral estes personagens foram eleitos? 

Aí olhamos para a real condição dos serviços públicos e percebemos o quanto são falhos, precários, funcionam com recursos reduzidos ao máximo e com os argumentos mais enganadores possíveis. Porém, de repente é posta ao povo a notícia das possibilidades de compra de UMA LEI? Fato no qual os que estão no poder usam de toda a sua inteligência maquiavélica, não para adquirir meios de auxiliar e ampliar esses serviços, mas, como forma de enriquecerem ilicitamente. 

Há de concordarmos que trata-se de um esquema que não está muito distante de cada cidadão norte-riograndense. Certamente, se os fatos delatados se confirmarem, os maiores prejuízos são, e se a Lei realmente tivesse dado certo, seriam totalmente nosso, DO POVO DO RIO GRANDE DO NORTE porque estaríamos pagando para sermos roubados. Isso, além de fazer vergonha, revolta. 



Por Mônica Freitas 



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