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Cada vez mais se intensifica em todo o Brasil a prática do tráfico de drogas.
Quando me deparo com notícias sobre vítimas presas ou mortas por este motivo, logo me vem a lembrança das famílias que estão envolvidas no caso. Certamente, há pessoas que fazem parte desta que sofrem desesperadamente: a vergonha, o incômodo e a tristeza de perderem pessoas queridas por causa de uma coisa que pode ser evitada.
Casos desse tipo se constituem em um episódio complexo. Primeiro porque sabemos que é algo que envolve dinheiro e por isso muitos se iludem, entram no negócio como se estivessem assumindo um cargo de trabalho e do que ganham com o serviço acham que podem ascender na vida financeira e social, e até conseguem, por um determinado tempo; outros, por já se constituírem acometidos da dependência, se integram à venda de entorpecentes para garantir o uso. Os dois tipos de personagens não têm destinos diferentes do, da cadeia e o cemitério. A maioria morre antes de completar 20 anos, justamente porque começam cedo.
Outro dia, conversando com um jovem viciado percebi que a maioria dos que começam a usar, pelo menos quando iniciam não sabem nem do que se trata, ou seja, não sabem que a droga faz mal, apenas consideram a alucinação por ela provocada. Depois que se viciam, dizer isto a essas pessoas fica mais difícil ainda. As informações já não interessam tanto. A vida já está quase perdida e o fim, já sabemos qual é.
As situações expostas obrigam a conceber o tráfico como "chaga compulsiva e assassina" pelo fato de se ver, diariamente jovens serem pressos e a maioria morrerem por conta desta prática.
Indiscutivelmente, é preciso que as famílias, a sociedade, o poder público através do setor da educação, segurança e saúde tomem as providências ou daqui há pouco teremos uma população de idosos, porque os jovens têm sido dizimados pelo tráfico.
Por Mônica Freitas
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