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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

(POLÍTICA) Venda, troca e mamada: as máscaras que caem no período eleitoral




"Os eleitores são, na sua maioria, um bando de pidão. Acabem com essa mania. Vamos pedir para a melhoria da coletividade, da saúde, da segurança pública, da educação, vamos ver quem são os candidatos que têm propostas reais, com plano de governo montado, conhecer o passado de cada um. Vamos escutar, vamos acreditar. Não querer pedir um emprego na prefeitura, uma vaga em uma empresa terceirizada, um cimento, tijolos, pagar água, luz. Nessa situação quem se prejudica é o povo" 

Estas foram palavras proferidas pelo juiz de Direito Herval Sampaio Júnior, que é Mestre e Doutorando em Direito Constitucional, Especialista em Processo Civil e Penal e Professor da UERN e da ESMARN. 

Analisando as palavras desse magistrado e olhando o caráter que se instala nas relações sociais durante a campanha eleitoral em nosso município de Apodi, parece que a carapuça nos serve muito bem. Não é difícil perceber a profundidade de "desabafos" que se revela no discurso dos eleitores nas redes sociais. 

A cena das máscaras caindo neste momento é protagonizada pelos eleitores. A dos políticos eleitos vão cair durante os anos que ele assume o cargo. 

Ninguém admite o perfil citado pelo juiz e nem que seu candidato foi (quando busca a reeleição) ou é um vendedor de ilusões. E mais difícil ainda é alguém atuar como opinador no Facebook ou no Whatsapp sem deixar implícito que valoriza a cultura da venda e da troca do voto, ou seja, os indicadores de que as defesas e ataques são intencionalmente produzidos, não para beneficiar a coletividade, mas a si próprio, se fossem estudados metodicamente, com certeza revelaria um elevado índice de "eleitores corruptos". Sim! Não se assustem, eleitorado corrupto de onde saem todo o conjunto de nossos políticos é uma realidade.

Será fácil entender agora porque nos falta (falo coletivamente) quase tudo? 

Por Mônica Freitas 

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