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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

(CAMPANHA 2016) A inovação no perfil do cabo eleitoral: patrocinado para espalhar


Observando a realidade da campanha eleitoral deste ano, uma reflexão surgiu na minha mente: uma figura histórica em campanhas eleitorais no Brasil é o chamado CABO ELEITORAL e muitos pensam que este personagem enfraqueceu no decorrer das campanhas. Mas, não. Ele apenas passou por uma transformação. 

Por longos anos, antes do surgimento da tecnologia que trabalha a imagem, a visualização dinâmica da vida por meio da TV e até mesmo do rádio, este personagem era presente nas casas dos eleitores, levava e trazia as mensagens de candidatos a eleitores e até auxiliava no chamado "agrado" para o eleitor cotar em determinado candidato. Hoje, esta prática é totalmente condenada por Lei e quem o fizer certamente vai ser perseguido pelos agentes fiscalizadores do partido adversário. 

Mas, o cabo eleitoral na sua versão mais atual tem ganhado uma roupagem inovadora. Sendo que, tenho notado que os eleitores e até mesmo alguns partidos e seus candidatos têm deixado isso passar despercebido. 

Na verdade, com o avanço tecnológico da grande rede mundial de comunicação, a internet, o cabo eleitoral é virtual, às vezes nem tem um rosto fixo e visto elo eleitor, é de perto ou de longe e pode atingir o público alvo de um candidato de forma muito mais eficiente. E isto ocorre porque inquestionavelmente, o acesso a aplicativos de comunicação virtual e a sites, blogs e mídias foi totalmente popularizado. 

Mesmo os mais velhos, que se imagina não terem acesso aos computadores, smartphones, tabletes e notebooks podem ver tudo. Isto porque, há sempre alguém que tem acesso disposto a mostrar o que ocorre no dia-a-dia do Whatsapp, Facebook e blogs. Sem contar que esta última ferramenta, juntamente com as páginas de notícias das da grande imprensa são fontes de pesquisa para os noticiários de rádios instaladas nas mais diversas localidades do país, tanto as AMs quanto as FMs.

Tudo é utilizado à vontade, às vezes com displicência dos próprios usuários, que aqui e ali vão aos bancos do poder judiciário, mas, na maioria das vezes de uma forma em que as mensagens demonstram a tendência por um partido ou outro, de forma implícita. Algo que nem sempre o eleitor tem formação instrucional e capacidade de compreender e interpretar. E é justamente neste aspecto que mora o perigo. 

Blogueiros, administradores de grupos de redes abertas como o Facebook e de aplicativos mais restritos como os do Whatsapp, que já estão disseminados popularmente e fazem sucesso entre eleitores mais novos, de meia idade e também mais idosos, são os tipos mais contemporâneos de CABO ELEITORAL. E mais, muitos são pagos para isso, são patrocinados por partidos não somente para publicizar, fazer propagandas ou "costurar" perfis de candidatos. Eles também pagos para DISSEMINAR boatos, destruir imagens de qualquer um candidato e às vezes até dos próprios eleitores. 

O CABO ELEITORAL da internet precisa ser considerado pelo eleitor. Muitos grupos de Whatsapp que estão em pleno vapor na toca de mensagens diárias, não têm a função se simplesmente brincar, comunicar, interagir inocentemente. Têm uma função IMPORTANTE para os candidatos e o eleitor tem que está atento ao receber as informações divulgadas nesses grupos. 

Vale ainda ressaltar que tais ferramentas estão disseminadas por todos os lugares do Brasil. Aqui em Apodi tem se tornado moda as discussões e postagens de boatos por essa via. Basta ter um servidor de internet à disposição ou uma Wifi. Tudo será possível. 

Por Mônica Freitas 



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