Ainda nem começou a campanha eleitoral de 2016 e a internet já desponta como o veículo de comunicação que certamente trará o fio inicial e final das propagandas, dos anúncios e das produções textuais que podem, tanto auxiliar como desvirtuar o eleitor de sua necessidade de escolher candidatos que, apesar de a política brasileira está desacreditada, é sensato saber que tem-se de escolher alguém para comandar os destinos dos municípios no país.
Mas, o que mais tem incomodado àqueles que procuram votar com a preocupação de eleger quem possa, pelo menos reorganizar os "desmantelos" causados por algumas gestões, é as técnicas de marketing atrasadas, mais aproximadas de "fofocas" que são amplamente divulgadas em redes sociais, blogs e até mesmo disseminadas boca a boca em conversas de calçadas. Trata de um tipo de Merchandising ultrapassado, não mais utilizado nem mesmo por organizações empresariais que administram bens privados.
Em nossa cidade de Apodi, o "merchan" da baixaria já começa a dá as caras, sendo percebido claramente, nas perguntas, nas declarações, nos lides de notas virtuais, nas encenações que buscam tão somente confundir a mente do eleitor. Este precisa ser sagaz, interlocutor preparado, focalizar sua atenção na história da cidade, nas suas problemáticas e no que os candidatos têm a oferecer como propostas para resolvê-las. Fora disso, tudo é mesmo propaganda e engano.
Vistamos a camisa da resolução, ela está pesada, mas ainda se pode fazer alguma coisa. E o voto é a única arma do eleitor este ano, cuidado com a doação, a venda, os interesses particulares. Talvez sejam estes que tenham gerado os problemas que temos hoje.
Por Mônica Freitas
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Identifique-se e comente. Os comentários serão analisados e, conforme critérios atendidos, publicados.