PROIBIDO COMENTÁRIOS ANÔNIMOS

PROIBIDO COMENTÁRIOS ANÔNIMOS
Não publicamos comentários que não sejam identificados!

terça-feira, 7 de abril de 2015


Novo ministro da educação, Renato Janine

O novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, tomou posse nesta segunda-feira (06) e em seu discurso fez algumas afirmações acerca dos problemas pelos quais passa a pasta da Educação Nacional. 

O primeiro discurso foi a respeito da colaboração do MEC com o ajuste fiscal. Renato Janine afirmou que este ajuste, que é conduzido pelo Ministério da Fazenda para arrumar as contas públicas terá a colaboração do Ministério. “Assumimos o compromisso de que esse ministério dará sua contribuição ao ajuste fiscal, que não um fim em si mesmo, mas para melhorar (o País). O ajuste nos permite delinear o futuro”, defendeu. 

De acordo com Janine, assumir o cargo “é um desafio de primeira grandeza” para ele, até então professor de filosofia e ética da Universidade de São Paulo (USP). “Acredito que chegou a hora de converter em solução o bordão que diz que boa parte dos nossos problemas pode ser revertida com educação”, disse, acrescentando que o País deve “usar a capacidade das universidades federais” para melhorar o ensino.

Sobre o Programa de Financiamento Estudantil (Fies), que tem atrasado o repasse a universidades privadas para as quais os estudantes contratam o financiamento, ele disse que os problemas precisam ser cuidados para que não se repitam.

O novo ministro abordou ainda as três fases históricas enfrentadas pelo Brasil nas últimas três décadas, citando desde a redemocratização em 1985, passando pela estabilidade da moeda no governo Fernando Henrique Cardoso, até chegar à “terceira agenda” de inclusão social na administração Lula.

Segundo Janine Ribeiro, depois de cumpridas essas etapas, é que a Educação será colocada como peça fundamental do desenvolvimento do País, como foi pedido por manifestantes nas ruas em junho de 2013. “A democracia que construímos a partir de 1985 é a mais sólida da nossa história”, afirmou. “A educação torna-se hoje o principal instrumento para consolidar e ampliar os avanços sociais que desde 2003 colocou na nossa agenda política”, disse.

O ministro observou que democracia plena inclui qualidade dos serviços públicos. “De minha parte, saúdo o despertar da consciência pública para que os serviços públicos avancem em qualidade”, disse. “Se o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) melhorou das cidades ao longo de três décadas foi porque as pessoas têm direito de organizar e se manifestar”, avaliou.




Notícia extraída do Jornal Tribuna do Norte. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Identifique-se e comente. Os comentários serão analisados e, conforme critérios atendidos, publicados.