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Uma matéria
sobre a educação na Finlândia serve para despertar a nossa atenção sobre uma
prática que está sendo deixada de lado: A CALIGRAFIA, ou simplesmente
"escrever à mão". Com o advindo das novas tecnologias cada vez
mais os nossos hábitos relacionados à vida escolar vão mudando.
Em um país
que tem priorizado muito a educação, a notícia de que a partir do próximo ano
(2016) as crianças que ingressarem no ensino fundamental não mais terão aulas de
caligrafia, ou como chamamos "melhorar a letra", é digna de ser
debatida também no ensino brasileiro.
Vamos
conhecer um pouco da Finlândia para podermos comparar os resultados, já que
alguns dizem que "contra números não tem argumentos".
Localizada no extremo norte da Europa e banhada pelo mar Báltico, a
Finlândia possui fronteiras com a Federação Russa (a leste), a Suécia (a noroeste)
e com a Noruega (ao norte). Uma porção do território finlandês localiza-se na
Zona Glacial Ártica (ao norte do Círculo Polar Ártico) e outra, na Zona
Temperada do Norte (entre Círculo Polar Ártico e o Trópico de Câncer). Na
região denominada Lapônia, situada no extremo norte da Finlândia, ocorre o
fenômeno da aurora boreal e dias inteiros de escuridão (no inverno) ou de luz
(no verão). Após a Segunda Guerra Mundial (1945), o país intensificou a
industrialização, em especial no segmento metalúrgico. Outro grande destaque é
o setor de telecomunicações – a Nokia, transnacional com sede na Finlândia, é
uma das maiores empresas de celular do planeta, sendo responsável por 20% das
exportações finlandesas.
Conforme dados divulgados em 2009 pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o contingente populacional da
Finlândia é de 5,3 milhões de pessoas, com densidade demográfica de 15,7
habitantes por quilômetro quadrado. Helsinque, capital nacional, é a cidade
mais populosa: 568.531 habitantes. A população desfruta de excelente padrão de
vida. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) da Finlândia é de 0,871, ocupando o 16° lugar no
ranking mundial. A renda per capita está entre as maiores do mundo; todos os
habitantes com idade superior a 15 anos são alfabetizados; a taxa de
mortalidade infantil é de apenas 3 óbitos a cada mil nascidos vivos e os
serviços de saneamento ambiental são oferecidos a todas as residências.
Lá a caligrafia será substituída por aulas de computação, visando a
integração cada vez mais precoce com as novas tecnologias. PCs,
Notebooks e tablets ocupam cada vez mais o espaço antes ocupado por
cadernos, borrachas, canetas e lápis.
E os educadores brasileiros o que pensam sobre isso?
Devemos
seguir essa pedagogia finlandesa, ou devemos priorizar a boa e velha cartilha
de caligrafia e incentivarmos nossos alunos a prática da "escrita à
mão"?
A receita
finlandesa deve ser “copiada” no Brasil?
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