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domingo, 24 de maio de 2015

Falar de transporte universitário: até quando isto vai ser motivo para tanta politicagem?


Fiquei sabendo via rede social que os estudantes filiados a AENTS, os que costumam ir às reuniões, decidiram acatar a proposta do prefeito, que é de "doar" 27 mil reais mensais, o que depois de cálculo importa em valores para os estudantes e pais destes pagarem, em torno de 70 reais. 

Mas, como medida de segurança, (e eu apoio), os que estavam presentes decidiram também planejar a contratação de mais um carro, para evitar a superlotação que ainda seria problema pagando o valor acima citado. Com esta nova proposta, o valor mensal passa a ser de 110 reais. Também acho bastante interessante a preocupação da AENTS em pensar nisso e achar viável a contratação de mais um carro, uma vez que, passamos (nós pais somos a maioria que banca) esse tempo todo do ano de 2015 pagando mais de 200 reais. 

Todavia, alguns "flashes" me chamam atenção:

Primeiro: a associação que acredito ser dos estudantes nunca consegue reunir um número de estudantes ideal, de forma que se atinja uma maioria absoluta que evite discussões quando algo for decidido. 

Segundo: o motivo de não conseguir reunir os seus associados está muito claro, assim como sempre esteve. O fato é que uma entidade de classe jamais poderá se deixar intimidar diante de qualquer poder, seja público ou privado, desde que se utilize de atribuições legais, pacíficas, ordeiras, mas, jamais deverá fugir da defensiva da classe para ser excessivamente compreensível às partes antagônicas, que é o mais costumeiro acontecer por aqui. 

Escrevo isso aqui porque já assisti, tanto no passado, quanto nestes tempos atuais, antes e depois de várias mudanças, a mesma postura equivocada dos membros dessa entidade. Sempre há um discurso que transparece o apoio às pessoas do poder nas quais quem está à frente votou. Aí o negócio se desmantela porque as tentativas de acordo giram em torno de ALGUMAS DEFENSIVAS que acabam manifestando a ideia de que a associação não é dos estudantes, mas da outra parte. 

Coloco isso porque as mesmas promessas, os mesmos episódios aconteceram em outras gestões. Vamos ler a notícia abaixo, que é datada de 31 de janeiro de 2009: 


Alguns meses depois, olha o que foi que aconteceu um ano e poucos meses depois: 

Print extraído do blog http://apodienquete.blogspot.com.br - 2010


Descobri que a história com a PRF não e nada nova. Mas, fiquei com uma dúvida: Será que houve denúncia? Quem será que denunciou o ônibus de Afeu naquela época? 

Vamos mais para frente: 


Print extraído do blog Malvinas net
E pasmem, mais adiante a novela chega ao sue clímax: 

Print extraído do blog do Emerson Medeiros. 


Esses registros deram vasão ao que todos nós já sabemos: discursos de candidatos em favor dos universitários, bla, bla, bla, bla costumeiro em ano de eleição e em especial na época da campanha. Depois de 2012 todos sabem o que ocorreu, projetos, leis, promessas, manchetes com conteúdo parecido com a da matéria do link lá em cima, euforia da associação, apoio, defesas..................................................................DESCUMPRIMENTO, hoje. 


E tudo continua... Eu vou me comportando assim como no poema abaixo: 



Agredindo o silêncio com palavras,
Fecho a porta das ilusões e abro a da minh’alma.
Decidido a abafar as fantasias e enfrentar a realidade,
Encubro o passado com toda a minha humildade.

Tudo o que fora, foi-se,
Tudo o que é, será,
Tudo o que será, é,
Tudo o que existe, prosseguirá.



Ricardo Macedo em: Soneto da Continuidade

Faço minhas, as palavras do poeta. Com um detalhe: a mudança, não está na mão, nem na mente, nem no coração de quem prometeu, mas no propósito de quem recebeu a promessa. 

Por Mônica Freitas 

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